Oscar Magrini fala da reprise de ‘Cabocla’, da carreira e do casamento de 35 anos com a atriz Matilde Mastrangi

Oscar Magrini está no ar na edição especial de “Cabocla”, exibida nas tardes da Globo. Na história, ele interpreta o inescrupuloso Capitão Macário. O ator afirma que tem ótimas lembranças do trabalho, mais um de sua longa parceria com o autor Benedito Ruy Barbosa.

— É uma grande história, com um grande elenco. Prova disso é que, 20 anos depois, ainda é um sucesso. Fiz cinco novelas do Benedito, foi uma grande parceria que rendeu ótimos frutos — conta.

O trabalho mais recente de Magrini na TV foi “Gênesis”, da Record. De lá para cá, ele tem se dedicado mais ao teatro, ao cinema e à apresentação de eventos de premiação em diversas partes do mundo:

— Comecei com essa atividade de apresentar premiações em 2022. De lá para cá, já estive em eventos em lugares como Nova York, Londres, Paris e Bruxelas. Sobre a televisão, eu sinto muita falta, mas nos últimos tempos não surgiram oportunidades. As coisas mudaram muito no mercado nos últimos anos.

Ele, que mora em São Paulo, se divide entre suas casas na capital e nas cidades de Atibaia e Santos. Em 2025, o ator completará 25 anos de casado com a atriz Matilde Mastrangi:

— Para manter uma relação por tanto tempo, é preciso diálogo. Conversamos muito. A Matilde é minha amiga, minha amante, minha companheira. É uma mulher cheia de si, idônea, empoderada, que sabe o que quer. Já foi capa da “Playboy”, fez muitas coisas… Eu sempre tive na minha cabeça que é a mulher que escolhe o homem. Sou muito feliz por ela ter me escolhido.

O casal tem uma filha, Isabella, que já está casada e vive há três anos nos Estados Unidos:

— Eu brinco com ela que estou louco para ser avô, mas sem pressão.

Chanceler promete ação após atropelamento com cinco mortes em mercado

Cinco pessoas morreram e mais de 200 ficaram feridas no atropelamento da noite de sexta-feira (21/12) em um mercado de Natal em Magdeburgo, Alemanha, uma “catástrofe” à qual o chanceler Olaf Scholz prometeu responder com ações “contra aqueles que querem semear o ódio”.

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A polícia anunciou a detenção de um psiquiatra saudita de 50 anos no local do crime, ao lado do veículo utilizado para atropelar a multidão, mas as possíveis motivações do suposto autor não foram determinadas.

A ministra do Interior da Alemanha, Nancy Faeser, disse à imprensa em Magdeburgo que “a única coisa” que pode confirmar é que o suspeito é “islamofóbico”.

O chefe do governo regional da Saxônia-Anhalt, Reiner Haseloff, atualizou neste sábado o balanço do atropelamento, que subiu de dois para cinco mortos, além de mais de 200 feridos.

“Perdemos cinco vidas. E há mais de 200 feridos, vários em estado grave e muito grave. É uma dimensão que nenhum de nós pode imaginar”, declarou Haseloff ao lado do chefe de Governo da Alemanha, Olaf Scholz.

O balanço pode aumentar porque 40 feridos estão em condição crítica.

Scholz visitou Magdeburgo e depositou flores na entrada de uma igreja que fica diante do mercado de Natal.

O chanceler, do Partido Social-Democrata (SPD), prometeu atuar “contra aqueles que querem semear o ódio” após o ataque no período de Natal, que recorda o atentado extremista de 2016 contra um mercado natalino em Berlim, no qual morreram 12 pessoas.

O chefe de Governo fez um apelo de unidade nacional em plena campanha para as eleições antecipadas de fevereiro, um pleito marcado pelo debate sobre migração e segurança.

“É importante que permaneçamos unidos como país e que conversemos entre nós”, declarou Scholz.

O chanceler visitou o local da tragédia para prestar homenagem às vítimas, às equipes de emergência e às forças de segurança que prenderam o suspeito.

A investigação não esclareceu as possíveis motivações do suposto autor, mas parece ter descartado a hipótese de um atentado islamista.

– Luto e indignação –

A imprensa local identificou o suspeito como Taleb A. e informou que o médico morava na Alemanha desde 2006, com permissão de residência permanente.

Também afirma que o suspeito trabalhou como ativista a favor dos direitos das mulheres sauditas, que se descreveu como “ateu” e que defende opiniões de extrema direita próximas às ideias do partido Alternativa para a Alemanha (AfD). Em uma ocasião, ele declarou que se considerava perseguido por denunciar os “perigos” da islamização da Alemanha.

O jornal Bild informou que a análise preliminar de drogas de sexta-feira apresentou resultado positivo.

O luto e a indignação provocadas pelo ataque reforçaram o debate sobre a migração.

“Quando esta loucura vai acabar?”, questionou na rede social X Alice Weidel, copresidente da AfD, legenda que aparece em segundo lugar nas pesquisas para as eleições legislativas.

Michael Raarig, engenheiro de 67 anos, declarou à AFP que estava “triste e chocado”.

“Nunca pensei que isto poderia acontecer em uma cidade de uma província do leste da Alemanha”, disse.

Ele acredita que o ataque “vai favorecer a AfD”, que registra seu maior apoio nas áreas do país que integravam a ex-Alemanha Oriental.

* Com informações da AFP

Substância que faz vagalumes brilharem é encontrada em lua de Júpiter

A luciferina, substância que permite a emissão de luz em organismos vivos como vagalumes, peixes, medusas e fungos, foi encontrada na lua Europa, de Júpiter. De acordo com o pesquisador responsável pela descoberta, Hugo Matheus Ferreira Melo, isso poderia indicar a presença de vida no satélite.

“Embora haja estudos que explorem a possibilidade de a luciferina ser formada por processos não biológicos, essa hipótese ainda não é totalmente confirmada. No entanto, sua presença sugere um ambiente químico rico que poderia ser habitável para formas de vida microbianas”, disse ao Correio.

Segundo Melo, a descoberta indica que os oceanos subsuperficiais em Europa podem ser um dos lugares mais promissores para encontrar vida no Sistema Solar. “A presença de condições geotérmicas favoráveis, como fossas hidrotermais, eleva o potencial de habitabilidade dessa lua”, afirmou.

Apesar do cenário promissor, vale ressaltar que não existem evidências de vida no satélite e novas investigações devem ser realizadas a fim de explorar esta possibilidade.

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O estudo foi realizado por meio da análise de dados espectroscópicos do Espectrômetro de Mapeamento de Infravermelho Próximo (NIMS) a bordo da sonda Galileo. O foco da apuração foi na faixa de emissão de luciferina, entre 560 e 570nm.

“Esses dados foram cuidadosamente pré-processados para eliminar ruídos e anomalias, permitindo identificar padrões de intensidade luminosa compatíveis com a presença dessa molécula”, relatou Melo.

A hipótese mais provável é que o cientista encontrou uma molécula com as mesmas propriedades ópticas da luciferina, e não exatamente a substância existente na Terra. Faz-se necessário, assim, pesquisar outras moléculas ou processos que possam emitir luz na faixa em questão.

“O próximo passo dessa pesquisa, seria descartar fontes alternativas de luminescência, validando os dados com novos e diferentes instrumentos e modelos de análise espectral”, finaliza Melo.

Reforma Tributária: plenário do Senado deve votar regulamentação hoje

O plenário do Senado deve votar, nesta quinta-feira (dia 12), a regulamentação da Reforma Tributária aprovada ontem pela Comissão de Constituição (CCJ) da Casa. Depois, o texto deverá voltar para a Câmara dos Deputados antes de seguir para a sanção presidencial.

O texto relatado por Eduardo Braga (MDB-AM) é o mais amplo dos projetos de regulamentação da reforma aprovada em 2023 e trata de temas como cashback (devolução de imposto para baixa renda) e composição da cesta básica.

A sessão da CCJ durou quase cinco horas, com a leitura de um novo texto pelo relator, manifestações de senadores e negociações para inclusão de emendas. A ideia inicial dos senadores era que a proposta fosse votada na comissão e no plenário ainda ontem.

Hoje de manhã

Mas, com a CCJ durando mais do que o esperado, o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), decidiu chamar uma sessão plenária para hoje de manhã para finalizar a votação.

O texto do Senado fez algumas modificações em relação ao texto votado anteriormente pela Câmara dos Deputados. As mudanças elevaram a alíquota padrão em 0,13 ponto percentual, chegando a 28,1%. Mas o relator prevê que a taxa deve cair conforme a transição entre sistemas tributários for ocorrendo, com a diminuição da sonegação fiscal.

Imposto menor para clubes de futebol

Em última versão divulgada do texto, Braga reduziu, por exemplo, o imposto que deve ser pago pelas Sociedades Anônimas do Futebol (SAFs) em comparação a seu relatório anterior. Em novo parecer, Braga estabeleceu que o tributo pago pelas SAFs será de 5%.

Em texto anterior, o valor total era de 8,5%. Hoje, as SAFs pagam a Tributação Específica de Futebol (TEF), também no valor de 5% nos primeiros 5 anos. Com a Reforma Tributária, os primeiros cinco anos após a criação da SAF serão isentos.

Remédio para diabetes

Braga incluiu a diabetes mellitus no rol de doenças que terão medicamentos com alíquota zero. O relator ainda acrescentou um trecho dizendo que a lista detalhada dos remédios que terão os descontos será estabelecida por meio de lei complementar e, portanto, terá que passar pelo Congresso. Antes, o texto definia que a lista poderia ser especificada pelo Ministério da Saúde.

— A não correr o risco de deixar nas mãos da administração tributária a fixação da lista de medicamentos que serão desonerados completamente para a iniciativa privada (…), o Congresso Nacional terá de se debruçar sobre o tema, ainda que estritamente técnico — disse ele.

Bolsas de estudo e creches

Eduardo Braga acrescentou entre os bens e serviços que podem gerar crédito às empresas a concessão de benefícios educacionais, como bolsas de estudos, e o serviço de creche para filhos de funcionários. A creche, porém, precisa estar no estabelecimento da empresa e servir a seus empregados durante a jornada do trabalho.

O relator acrescentou a lista de alíquota reduzida em 60% os serviços de educação com enfoque cultural, desportiva e recreacional, em línguas estrangeiras e outras formas de treinamento. Braga acrescentou um trecho que beneficia indústria de refino de petróleo no estado do Amazonas e permite que a empresa que produzir derivados na Zona Franca de Manaus terá privilégio tributário.

Pão francês com alíquota zero

Um dos ajustes foi para garantir a alíquota zerada para o pão francês. A alíquota padrão de referência do imposto criado com a reforma será determinada pelo Senado, por meio de resolução, no último ano de vigência da transição entre os sistemas de impostos, em 2032.

Eduardo Braga manteve a trava de alíquota máxima em 26,5%, colocada pela Câmara e acrescentou um trecho que obriga o governo a enviar um projeto de lei complementar cortando benefícios, caso a previsão de alíquota na época esteja acima desse máximo.

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Lewandowski propõe novas regras para as polícias: ‘Atuação mais consciente’

O ministro da Justiça e Segurança Pública (MJSP), Ricardo Lewandowski, enviou nesta quarta-feira (11/12) um decreto à Casa Civil com normas sobre o uso da força pelas polícias em todo o país. A proposta não traz diretrizes detalhadas, mas apresenta princípios gerais para os estados e o Distrito Federal. O decreto dará ainda poderes à pasta comandada por Lewandowski para criar normas sobre esses temas.

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O texto atribui ao Ministério da Justiça a responsabilidade de implementar e monitorar essas ações, incluindo financiamento e normas complementares por meio de um Comitê Nacional de Monitoramento do Uso da Força, que funcionará como um grupo com participação da sociedade civil responsável por monitorar e centralizar dados sobre os números de mortes causadas por policiais e mortes de policiais.

As diretrizes abrangem o uso de algemas, buscas, operações policiais e intervenções em presídios. O uso da força deverá ser proporcional, com armas de fogo como último recurso, priorizando negociação e técnicas que evitem violência.

A criação do Comitê Nacional de Monitoramento do Uso da Força, formado por representantes da sociedade civil, será um dos pilares para fiscalizar a aplicação das políticas. Além disso, o repasse de recursos do Fundo Nacional de Segurança Pública e do Fundo Penitenciário será condicionado ao cumprimento dessas normas. Segundo Lewandowski, a proposta vai ao encontro de uma “atuação policial mais consciente”.

A medida ganhou força após casos de violência policial em São Paulo, como o de um homem jogado de uma ponte por um PM e uma mulher idosa agredida por policiais na garagem de casa. O decreto agora segue para análise da Casa Civil e depende da assinatura do presidente Lula.

*Estagiária sob supervisão de Mariana Niederauer

Programa tem último episódio no SporTV antes de ser extinto

O programa “Boleiragem” teve o seu último episódio no SporTV, na última segunda-feira (09). Afinal, a atração não vai seguir na grade da emissora para 2025. O projeto tinha a apresentação dos ex-jogadores Caio Ribeiro e Roger Flores e foi criado em 2023 para substituir o “Bem Amigos”, que foi comandado por Galvão Bueno por quase 20 anos.

Inicialmente, o jornalista Flávio Ricco informou no Portal LéoDias que a emissora tem o planejamento para criar um novo programa. A intenção é que a atração vá ao ar nas noites dos domingos. Além disso, a expectativa é que a sua estreia ocorra ainda no primeiro semestre de 2025. O plano é comentar os jogos das mais diversas competições no calendário esportivo.

Além dos nomes que integram o time de esportes da Globo, a intenção é ter a participação de alguns convidados especiais. A prioridade seria reunir análise, informação e entretenimento. Desse modo, o “Troca de Passes” também passará por modificações. A atração vai ao ar de segunda a sábado, com a frequente apresentação de Felipe Diniz. O planejamento é que hajam debates sobre os assuntos do dia para finalizar a programação do SporTV.

A emissora seguirá transmitindo alguns jogos do Campeonato Brasileiro. Afinal, o Grupo Globo chegou a um acordo com os clubes que integram a Libra para exibir do próximo ano até 2029. O contrato prevê exclusividade das partidas das equipes, nas plataformas da empresa da família Marinho.

A transmissão vale apenas para jogos das equipes quando estas forem mandantes. Neste acordo, estão os clubes: Atlético-MG, Bahia, Flamengo, Grêmio, Palmeiras, Red Bull Bragantino, Santos, São Paulo e Vitória. Além disso, outras agremiaçõe4s que podem aderir à Libra no futuro também vão entrar no contrato.

A única diferença é que a Globo não possui mais o monopólio das exibições das partidas da Série A em TV aberta. Isso porque, os clubes que integram a Liga Forte União acertaram a venda dos direitos de transmissão de 38 partidas para a Record.

Aliás, a liga receberá R$ 1,3 bi por ano pelos direitos de TV aberta e fechada. Contudo, o valor pode ser alterado caso os clubes entrem ou saiam para a Libra no período. Assim, o montante arrecadado será distribuído entre seus clubes com 40% igualitário, 30% performance e 30% audiência. Caberá ainda um repasse de 3% do valor total para os clubes da Libra que estiverem na Série B, como forma de estimular a competitividade no cenário nacional.

Assim, no momento, há dois blocos comerciais. A Libra e a Liga Forte Futebol, que recentemente contou com a adesão dos clubes do Grupo União: Botafogo, Coritiba, Cruzeiro e Vasco. Atualmente, o Corinthians negocia isoladamente seus direitos.

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Relator zera lista de medicamentos isentos na reforma tributária

A nova versão do texto de regulamentação da reforma tributária (PLP 68/2024), protocolado nesta segunda-feira (9/12), zerou a lista de medicamentos isentos ou com redução de alíquota no novo regime fiscal. Segundo o relator do projeto, senador Eduardo Braga (MDB-AM), os fármacos que receberam benefício fiscal serão definidos posteriormente por um novo projeto de lei.

De acordo com a nova versão do texto, os medicamentos serão agora definidos em conjunto pelo Comitê Gestor e Ministério da Fazenda, a partir das sugestões da pasta da Saúde, e terão de passar por votação no Congresso. “A lista fica condicionada à apresentação das pastas e virá na forma da lei. Será uma elaboração por ato conjunto e encaminhada para uma discussão específica sobre o tema, com um relator da área médica”, explicou o relator a jornalistas.

Braga mencionou a lista crescente de medicamentos a cada fase de tramitação do projeto e, posteriormente, a sugestão para inclusão de insumos farmacêuticos.

“Os ministérios da Fazenda e da Saúde estabeleceram uma linha de conduta, só que na Câmara aprovaram lista de 383 medicamentos, no Senado esse número 486, além de depois vir a orientação para isenção de insumos. Acho que é um pouco além da minha competência, então achei prudente essa separação”, destacou.

“Não me senti competente para esse parecer em uma lista que só crescia. A sugestão é que seja elaborada a lista com o comitê gestor, Fazenda e Saúde, na forma da lei, para isso não ser um cheque em branco e dar medicamento para o que a gente não sabe nem para o que serve”, completou.

Todas as compras públicas de medicamentos para o Sistema Único de Saúde (SUS) já têm previsão de isenção. Logo, a alteração trata apenas de compras privadas. O texto estabelece apenas que serão reduzidas a zero as alíquotas relacionadas a linhas de cuidados de tratamentos oncológicos, doenças raras, Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST) e Aids, além de doenças negligenciadas, vacinas e soros.

A nova versão do texto estabelece ainda, por meio de regimes diferenciados, a inclusão das fraldas na lista de produtos de higiene pessoal, do homecare e da esterilização na lista de produtos hospitalares. Das mais de 2 mil emendas apresentadas, 642 emendas foram acatadas ao texto.

O parecer ainda precisa ser apresentado na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ). Após a leitura, os senadores terão 48 horas para fazer sugestões de mudanças. Se o colegiado aprovar o parecer de Braga, o projeto pode ser colocado em votação no plenário do Senado no mesmo dia e os senadores podem concluir a votação até o dia seguinte. A Câmara dos Deputados é quem dará a palavra final sobre o texto, após a análise do Senado.

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Concurso Nacional Unificado: nota de redação e questões discursivas dos reintegrados sai nesta segunda-feira

Nesta segunda-feira (dia 9), a Fundação Cesgranrio vai divulgar notas preliminares das provas discursivas e redações do Concurso Nacional Unificado (CNU) para os 32.260 candidatos que foram reintegrados ao processo seletivo após uma decisão da Justiça.

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Um acordo judicial firmado entre o Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI) e o Ministério Público Federal (MPF) reintegrou candidatos eliminados por não terem preenchido algum dos campos de identificação do cartão de respostas. O acordo contempla também um maior número de cotistas habilitados à correção de suas provas discursivas e redações, porque a regra anterior estava em desacordo com uma instrução normativa.

Os resultados estão disponíveis na área do candidato, no site da Fundação Cesgranrio. Na mesma página, todos os participantes também podem conferir se a sua situação no concurso foi alterada por causa dos processos judiciais.

As notas na prova de múltipla escolha dos candidatos reintegrados foram publicadas em 25 de novembro.

O candidato que não ficou satisfeito com a pontuação obtida na prova discursiva ainda tem a possibilidade de solicitar uma revisão. Os interessados devem enviar o pedido de revisão até esta terça-feira, dia 10.

Veja abaixo como fazer

Antes de entrar com o recurso, é possível conferir a prova digitalizada na página oficial do concurso. Para isso, basta fazer login com a conta gov.br, acessar o menu “Interposição de recursos” e baixar a imagem. O pedido de revisão da nota deve ser feito neste mesmo local. O candidato precisa enviar uma petição direcionada à Fundação Cesgranrio, ou seja, um documento formal narrando os fatos e solicitando uma providência. Qualquer pedido de revisão que contenha sinais de identificação do candidato será automaticamente indeferido. Ao redigir o pedido, o candidato deve evitar qualquer marca ou informação que possa revelar sua identidade. Após a revisão, a nota do candidato poderá ser mantida, aumentada ou diminuída.

O resultado dos pedidos de revisão será divulgado no dia 20 deste mês, na página oficial do concurso. Apenas os pedidos deferidos terão suas decisões publicadas.

Além das provas discursivas, os candidatos também podem solicitar a revisão da prova de títulos e do resultado do procedimento de verificação, para quem concorre às vagas por cotas.

Confira o novo cronograma do CNU

6 de dezembro de 2024 até 10 de janeiro de 2025: Análise de títulos 9 de dezembro de 2024: Divulgação das notas preliminares das provas discursivas e redações 9 e 10 de dezembro de 2024: Interposição de eventuais pedidos de revisão das notas das provas discursiva e redações 20 de dezembro de 2024: Divulgação do resultado dos pedidos de revisão das notas das provas discursivas e redações 23 de dezembro de 2024: Convocação para o procedimento de verificação da condição declarada para concorrer às vagas reservadas aos candidatos negros 6 a 10 de janeiro de 2025: Perícia médica (avaliação biopsicossocial) dos candidatos que se declararem com deficiência 11 e 12 de janeiro de 2025: Procedimento de verificação da condição declarada para concorrer às vagas reservadas aos candidatos negros e indígenas 15 de janeiro de 2025: Resultado preliminar da avaliação de títulos. 15 e 16 de janeiro de 2025: Prazo para interposição de eventuais recursos quanto ao resultado preliminar da avaliação de títulos. 17 de janeiro de 2025: Divulgação dos resultados preliminares da avaliação da veracidade da autodeclaração prestada por candidatos concorrentes às vagas reservadas para negros e indígenas e da avaliação biopsicossocial dos candidatos que se declararem com deficiência 17 e 18 de janeiro de 2025: Prazo para interposição de eventuais recursos quanto aos resultados preliminares da avaliação da veracidade da autodeclaração prestada por candidatos concorrentes às vagas reservadas para negros e indígenas e da avaliação biopsicossocial dos candidatos que se declararem com deficiência 11 de fevereiro de 2025: Divulgação do resultado dos pedidos de revisão das notas da avaliação de títulos 11 de fevereiro de 2025: Previsão de divulgação dos resultados finais.

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O dia em que o Maracanãzinho fez Tom Jobim chorar

Tom Jobim não acreditava que Sabiá, uma melodia sua com letra de Chico Buarque, pudesse ganhar o 3º Festival Internacional da Canção, de 1968.

Tanto não acreditava que, dias antes da final, apostou com Vinicius de Moraes. Se ganhasse, compraria uma caixa de uísque Black Label para o amigo e parceiro. Se perdesse, Vinicius pagaria a aposta.

A grande final aconteceu no Maracanãzinho, no Rio de Janeiro, no dia 29 de setembro de 1968. Segundo estimativas, 25 mil pessoas lotaram o ginásio.

Quando o apresentador Hilton Gomes começou a chamar ao palco os vencedores – do décimo colocado até o primeiro –, Tom estava convencido de que, na melhor das hipóteses, ficaria entre o sexto e o quarto lugar.

“Tom jamais imaginou vencer. Disse que Sabiá não era música para festival”, confirma Helena Jobim, sua irmã, no livro Antônio Carlos Jobim – Um homem iluminado (Nova Fronteira).

A morte do compositor completa 30 anos neste domingo (8/12).

Tom tinha tanta certeza de que não ganharia a etapa nacional do festival – e, portanto, não participaria da etapa internacional – que já tinha até agendado uma viagem ao exterior com Eumir Deodato, o responsável pelo arranjo instrumental de Sabiá. Mal sabia ele que a viagem teria que ser cancelada.

Quando Hilton Gomes anunciou o quarto lugar, Tom começou a ficar apreensivo. “Agora, vem Sabiá”, cochichou para Dori Caymmi, que estava ao seu lado, nos bastidores do ginásio. Não veio.

“Tirei o segundo!”, torceu, confiante. Não tirou.

Quando o apresentador, enfim, anunciou a grande vencedora, Tom ganhou um abraço de Dori: “Deve haver algum engano”, disse para si mesmo, baixinho.

‘A maior vaia da história do Maracanãzinho’

Tom ganhou, mas ganhou apertado. A diferença para o segundo colocado, segundo o pesquisador Zuza Homem de Mello, autor de A era dos festivais – Uma parábola (Editora 34), foi de apenas três pontos: 109 a 106.

O júri escolheu Sabiá, mas o público preferia Pra não dizer que não falei de flores, de Geraldo Vandré – aquela do refrão: “Vem, vamos embora / que esperar não é saber / quem sabe faz a hora / não espera acontecer”.

Quando Tom subiu ao palco para receber o troféu Galo de Ouro, levou uma vaia “ensurdecedora” – nas palavras do jornalista Sérgio Cabral, autor do livro Antônio Carlos Jobim – Uma biografia (Lazuli Editora).

A vaia foi tão forte que Vandré pegou o microfone e fez um apelo ao público: “Gente, por favor, um minuto só. Vocês não me ajudam desrespeitando Jobim e Chico. A vida não se resume a festivais”. De nada adiantou.

Na rampa que dava acesso ao palco, Tom quase levou um tombo. Culpa do sapato de verniz. “Se escorrego, a vaia seria ainda maior”, confessou ao repórter João Luiz Albuquerque, da extinta revista Manchete.

Depois do anúncio da vitória, as irmãs Cynara e Cybele tiveram que cantar Sabiá mais uma vez. “A vaia começou na primeira nota e só acabou depois da última”, observa Cabral.

“Foi uma vaia retumbante”, descreve Homem de Mello. “Quase raivosa”.

Para Danilo Caymmi, coautor de Andança, com Paulinho Tapajós e Edmundo Souto, tirar o terceiro lugar foi uma sorte. “Se a gente ganhasse, seria um caos. Qualquer música, aliás, que tirasse o primeiro lugar do Vandré seria um problema”. A música Andança foi defendida por Beth Carvalho e Golden Boys.

No recém-lançado O ouvidor do Brasil – 99 vezes Tom Jobim (Companhia das Letras), o jornalista e escritor Ruy Castro descreve a vaia do dia 29 de setembro de 1968 como “a maior da história do Maracanãzinho”.

Autor das biografias de Nelson Rodrigues, Garrincha e Carmen Miranda, Ruy Castro costuma dizer que nunca escreveu a de Tom Jobim porque a vida dele não teve baixos, só altos. Mas, não seria a vaia do Maracanãzinho um “baixo” na carreira de Tom?

“Você chamaria de baixo a conquista de um Festival Internacional da Canção sob vaias? O triunfo sob vaias foi uma constante na carreira de Nelson Rodrigues, e ele achava ótimo. ‘Só a vaia consagra’, dizia”, responde.

“O maior baixo na vida de Tom seria a morte de seu filho num acidente de carro. Mas ele já não estava aqui para ver”. João Francisco Lontra Jobim morreu no dia 22 de julho de 1998, aos 18 anos.

‘O dia mais negro de sua vida’

Terminado o festival, Tom se dirigiu ao estacionamento do Maracanãzinho. Lá, pegou seu fusca e seguiu, sozinho, para a casa do amigo Raimundo Wanderley, no Leblon. “Que loucura!”, não se cansava de repetir.

“O prêmio foi merecido e a vaia, justificada”, afirma Dori Caymmi, um dos autores de Dois dias, a décima colocada, que acompanhou Tom até o estacionamento.

“Merecido porque a música do Tom e do Chico, dois dos nossos maiores compositores, é melhor do que a do Vandré. E justificada porque grande parte do público estava torcendo pelo Vandré. Ele foi muito corajoso ao escrever um hino que incomodava os generais da ditadura”.

No trajeto, Tom pensou no amigo e parceiro Chico Buarque, que estava na Itália: “Ô Chiquinho, veja o que você fez!”.

Quando entrou no Rebouças, túnel que liga a Zona Norte à Zona Sul, chorou: “Um pouquinho só”, admitiu, certa ocasião.

Quem também caiu no choro foi Nelson Motta. De raiva, vergonha e indignação. “Naquele palco, nosso compositor maior e mais querido era enterrado vivo por uma vaia selvagem, furiosa e absurda”, relata o autor do livro Noites tropicais – Solos, improvisos e memórias musicais (Harper Collins) e do espetáculo Tom Jobim Musical, em cartaz no Teatro Casa Grande, no Leblon, no Rio.

Na terceira edição do Festival Internacional da Canção, Nelson Motta, coautor de Dois dias, em parceria com Dori Caymmi, ficou em décimo lugar. A canção foi interpretada por Eduardo Conde.

Paulo Jobim, filho de Tom, descreveu aquele dia como “o mais negro de sua vida”.

Da casa de Raimundo Wanderley, Tom seguiu para casa, na rua Codajás, 108. Lá, o escritor Paulo Mendes Campos e o cartunista Ziraldo, dois dos jurados daquela noite, festejavam sua vitória.

No meio da festa, o telefone tocou. Do outro lado da linha, alguém pediu para falar com Fernando Sabino, um dos convidados. Minutos depois, o escritor avisou: “Acho que a festa acabou. O Sérgio Porto acaba de morrer”. Na mesma hora, o anfitrião deu a festa por encerrada.

No dia 4 de outubro de 1968, Tom Jobim e Geraldo Vandré voltaram a se encontrar. Foi na casa do empresário Roberto Marinho, no Cosme Velho. Compareceram à recepção, entre outros convidados ilustres, Danilo Caymmi, Beth Carvalho, Vinícius de Moraes, Elis Regina e Milton Nascimento.

‘Juiz eu não vou ser. Não vou julgar os meus colegas’

Em entrevista ao O Pasquim, em novembro de 1969, Tom explicou que não pretendia participar do 3º Festival Internacional da Canção. Mudou de ideia ao receber uma ligação de Augusto Marzagão, o idealizador do festival.

Ao todo, o Festival Internacional da Canção teve sete edições: a primeira em 1966 e a última em 1972. Cada edição tinha duas fases: uma nacional e outra internacional.

No telefonema, Marzagão pediu a Tom uma canção para inscrever no festival. “Não tenho nada novo. Não estou compondo. Estou quieto aqui no meu canto”, respondeu Tom. “Então, você vai ser do júri”, propôs Marzagão. “Juiz eu não vou ser”, declinou do convite. E explicou o porquê: “Não vou julgar os meus colegas”.

Entre participar do júri e inscrever uma canção, Tom optou pela segunda opção.

A música escolhida foi Gávea, um tema instrumental composto em homenagem à soprano Maria Lúcia Godoi. Foi Chico Buarque quem escreveu a letra, deu a ela um título novo e, ainda, sugeriu os nomes de Cynara e Cybele, do Quarteto em Cy, para interpretá-la.

Juntos, Tom e Chico compuseram 13 clássicos da MPB, como Retrato em branco e preto (1968), Anos dourados (1986) e Piano na Mangueira (1993). Só não fizeram Wave (1967) porque Chico escreveu o primeiro verso (“Vou te contar…”) e nunca mais deu notícias.

A canc?a?o ‘Pra na?o dizer que na?o falei de flores’, cantada por Geraldo Vandre?, era a favorita do pu?blico e ficou em segundo lugar

‘Venha urgente. Preciso de você’

No dia 6 de outubro de 1968, Tom Jobim voltou ao Maracanãzinho para a etapa internacional do festival.

Com medo de levar outra vaia, mandou um telegrama para Chico, na Itália: “VENHA URGENTE PRESENÇA IMPRESCINDÍVEL TEMOS QUE ESTAR JUNTOS PRECISO DE VOCÊ TOM JOBIM”.

A princípio, Chico achou que fosse brincadeira do Tom. Na dúvida, ligou para o empresário, Roberto Colossi.

“Olha, Chico, tenho duas notícias: uma boa e outra ruim”, explicou Colossi. “A boa é que Sabiá ganhou. A ruim é que foi vaiada. Vaiadíssima!”, acrescentou. Ali, Chico entendeu o telegrama do Tom.

No mesmo dia, Chico mandou um telegrama bem-humorado para Cynara e Cybele: “EU SABIAH EU SABIAH EU SABIAH OBRIGADO ABRAÇOS CHICO”. E, no dia seguinte, pegou o primeiro avião para o Rio. “Vamos dividir as vaias”, pensou, resignado. Do Galeão, rumou para o Maracanãzinho.

“Os estudantes tomaram a música do Vandré como uma espécie de hino. Sabiá ficou vista como uma canção alienada”, afirma Chico Buarque em depoimento à jornalista Inahiá Castro, autora do livro As meninas do Cy – Vida e música do Quarteto em Cy (Imprensa Oficial).

“Não tinha nenhuma intenção política com Sabiá. Por mais que fosse uma alusão a Canção do Exílio [poema de Gonçalves Dias]. Não estava fazendo alusão aos exilados brasileiros. Senão seria uma canção premonitória. O problema do exílio começou a partir de 1968, com o AI-5. Não fiz a letra pensando nisso”.

Dessa vez, não houve vaias – só aplausos. Além de ganhar a etapa nacional, Sabiá ganhou, também, a internacional do 3º Festival da Canção. Na arquibancada, uma faixa com os dizeres: “O galo já é do sabiá”.

Sabiá foi gravada, entre outros artistas, por Frank Sinatra, Elis Regina, Nara Leão, Clara Nunes e MPB-4.

‘Como não podem ganhar?’

No livro O Campeão de audiência: Uma autobiografia (Summus), Walter Clark admite que houve pressão por parte de um oficial do Exército para a música Pra não dizer que não falei de flores não tirar o primeiro lugar.

A “recomendação” teria partido, segundo Clark, do general Sizeno Sarmento. De acordo com um ajudante de ordens do oficial, tanto Pra não dizer que não falei de flores, de Geraldo Vandré, quanto América, América, de César Roldão Vieira, não poderiam ganhar o festival por causa do seu teor subversivo.

“Como não podem ganhar?”, argumentou Clark. “Como vou chegar para o júri e dizer que essas músicas não podem ganhar porque o general mandou?”. “Isso é problema seu!”, limitou-se a responder. “As músicas não podem ganhar”. E desligou.

Autor da biografia Geraldo Vandré: Uma canção interrompida (Kuarup), Vitor Nuzzi entrevistou seis dos 13 jurados daquela edição do festival: a atriz Bibi Ferreira, o cartunista Ziraldo, o pesquisador Ricardo Cravo Albin, o maestro Isaac Karabtchevsky, o jornalista Eli Halfoun e o compositor Billy Blanco. Nenhum deles disse ter recebido nenhuma orientação ou pressão para não votar em Vandré.

“Acredito que sim, que houve pressão no ‘andar de cima’, mas que não chegou ao júri”, diz Nuzzi.

“A vitória de Sabiá não foi injusta. Chico e Tom fizeram uma parceria memorável. Vandré, por outro lado, se eternizou naquele festival. Mesmo não ganhando, sua canção conquistou o público. Acredito que, se houvesse votação popular, ele venceria”, completa.

A canção Pra não dizer que não falei de flores foi censurada no dia 23 de outubro de 1968 e só foi liberada, onze anos depois, no dia 15 de novembro de 1979. “Para o governo militar, Vandré tornou-se um inimigo a ser calado”, afirma Dalva Silveira, doutora em Ciências Sociais pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) e autora do livro Geraldo Vandré – A vida não se resume em festivais (Fino Traço).

“Em dezembro de 1968, a polícia invadiu o apartamento dele, no Rio. Estava em turnê por Goiás quando soube do AI-5. Logo, entrou na clandestinidade e, em seguida, partiu para o autoexílio. Ao retornar ao Brasil, em 1973, encerrou, prematuramente, sua carreira”.

O que Ariana Grande disse sobre perda repentina de peso

A estrela de “Wicked”, Ariana Grande, abriu o coração em uma entrevista recente com a influenciadora Sally, abordando os constantes comentários sobre seu corpo. Visivelmente emocionada, a cantora e atriz compartilhou sua experiência lidando com julgamentos públicos desde a adolescência e ressaltou os impactos negativos desse tipo de opinião.

“Tenho feito isso na frente do público, sendo quase um espécime em uma placa de Petri desde que tinha 16 ou 17 anos. Ouvi de tudo: todas as versões sobre o que há de errado comigo. Então você tenta consertar, mas depois é criticado por outros motivos”, desabafou Ariana, destacando a pressão de ser constantemente avaliada.

Ariana explicou que, independentemente da escala ou contexto, esses comentários são desconfortáveis e muitas vezes invasivos. Ela comparou a experiência a situações cotidianas que qualquer pessoa pode enfrentar, como em reuniões de família, onde observações sobre o peso são feitas sem consideração pelo impacto emocional.

“A sociedade parece ter desenvolvido um conforto perigoso em comentar sobre a aparência dos outros, seja sobre saúde, roupas ou escolhas pessoais. Isso é prejudicial para todos os envolvidos”, afirmou a artista.

Apesar das críticas, Ariana destacou a importância de sua rede de apoio, que a ajuda a manter o foco no que realmente importa. Ela reforçou a necessidade de se proteger desse tipo de “barulho”, seja no ambiente online ou offline.

“Tenho uma vida para viver, amigos para amar e trabalho a fazer. Esses comentários não são convidados, então não deixo mais espaço para eles. E vocês também devem se proteger — bloqueiem, deletem aplicativos, façam o que for necessário para preservar sua saúde mental.”

Ariana concluiu com uma mensagem poderosa sobre autocuidado e limites: ninguém tem o direito de invadir a privacidade ou questionar as escolhas alheias. A entrevista completa está disponível online, mostrando um lado mais pessoal e vulnerável da artista.

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Bastidores de Ariana Grande em ‘Wicked’

Ariana Grande está em destaque nos cinemas como Glinda, no aguardado filme musical Wicked. Embora sua atuação tenha dividido opiniões entre os críticos, o longa já é apontado como um potencial sucesso de bilheteria, marcando um momento significativo na carreira e vida pessoal da cantora e atriz. Confira cinco curiosidades sobre a participação de Ariana nos bastidores:

Desde os 10 anos, Ariana Grande é apaixonada por Wicked, que assistiu na Broadway ainda criança. Interpretar Glinda no filme é a realização de um sonho antigo, misturando o pessoal ao profissional.

Ariana optou por ser creditada como Ariana Grande-Butera, seu nome completo, no filme. Segundo ela, essa escolha foi uma forma de homenagear a garota que se apaixonou pelo musical anos atrás.

Antes mesmo de viver Glinda, Ariana já havia revisitado o universo de Wicked com a música “Popular Song”, lançada em 2013, que inclui um sample da icônica canção “Popular”, interpretada por sua personagem no filme.

O figurinista do longa revelou que Ariana e Cynthia Erivo (Elphaba) pediram sapatos com saltos muito altos para o filme. Com 1,54m de altura, ambas queriam parecer mais esguias na tela grande, o que trouxe um charme único às suas performances.

Embora Glinda não corresponda ao amor de Boq na trama, a química ultrapassou as câmeras. Ariana começou um relacionamento com Ethan Slater, que interpreta o personagem no filme. Ambos terminaram seus casamentos e assumiram o romance, que segue em destaque nas manchetes.

Mais do que um trabalho, Wicked simboliza um momento de transformação para Ariana, consolidando sua presença no cinema e revisitando um capítulo importante de sua vida. Fãs e críticos aguardam ansiosos o impacto do filme, que promete ser um divisor de águas na carreira da artista.